Olá Brodinh(o-a)s!
Este post eu conto como foi a aventura por Guaraqueçaba e fecha o circuito Ride a Bike pelo litoral da Baía de Paranaguá - Ilha do Mel – Superagui.
Pra encurtar a conversa eu começo ali de Paranaguá. Os caminhos de Morretes pela Graciosa e Aianha já tem post aqui no blog.
Primeiro o embarque no barco, 9 da manha, no trapiche de Paranaguá. Cheguei uns dias antes e fiquei hospedado na casa de um amigo, o grande Ciro.
Olha o cara ai debulhando uma pratada de caranguejo!
Navegar pela baia de Paranaguá é sempre calmo e tranqüilo. Ver a cidade antiga, o Porto e os navios enormes e mirar o horizonte.
Duas horas depois olha ai Guaraqueçaba. Uma praça. Um Porto. Os barquinhos que te levam as comunidades de pescadores. Tranquilidade e sossego.
Antes da pedalada é bom garantir a hospedagem (Opitei pelo Eduardo I e fui muito bem atendido) e fazer uma refeição bem reforçada. Bom olha ai a delícia que é o PF Turista da cidade. Muito bom esse file de peixe, camarão e frutos do mar. Um suquinho de abacaxi pra hidratar, cai bem.
Bom tudo certo, agora é pedalar por 20 km de estrada rural (na placa dizia 16km) até a reserva ecológica do Salto Morato mantida pela Fundação Boticário. Estrada toda cascalhada e sol de rachar levei duas horas para fazer o percurso. Muita subida e descida.
Na chegada a gente é muito bem recebido por ambientalistas, paga uma taxinha de 7 reais, assiste um vídeo sobre a reserva, tudo muito educativo e acadêmico, bem bacana e estruturado.
Na reserva há uma trilha para caminhada e outra que leva ao Salto do Rio Morato passando por uma curva de rio que vira um aquário natural. Dá pra nadar com os peixinhos. A água é super gelada e límpida.
E finalmente o salto revela toda a sua magnitude. Uma queda de 120 metros que forma um véu fininho e espalha um neblina. Lindíssima, dá vontade de aplaudir.
Alguns instantes pra meditar na vida, se conectar com a criação natural. Pensar em todo o privilégio de estar livre, feliz e saudável.
Um momento de ação de graças e pensar com coração grato em toda a delicadeza que Deus tem em cuidar de nós e do planeta. Harmonia é a boa palavra para o momento. O som da água, os perfumes e as sensações da água nos pés. Sem dúvida, uma experiência incrível.
Bom agora é seguir embora. Uma última olhada. Direto para o hotel descansar. Mais duas horas de pedalada, agora contra o vento sul que chega a frear a bike. Os pedregulhos são tantos que pela primeira vez em anos de ciclismo, com todos os cuidados de manutenção eu furei um pneu. Ainda bem que sou precavido e pude resolver.
Descanso. Dormir até não aguentar mais.
Agora no barco, é voltar pra casa revigorado.
Tem um vídeo da trilha ai pra você curtir:
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