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Ainhaia - Morretes - Rota 66

Bom, o relato desta trip começa no pedágio da 277, a rodovia que leva às prais do Paraná.

O Destino é Morretes descendo pela Estrada do Ainhaia. Vou pegar outra rota, um pouco mais a frente do tradicional acesso ali perto do retorno. Vou pela rota 66 que fica numa entradinha escondida, cuja referência é uma placa indicando um Alambique de cachaça. Lembre que cachaça e Bike não combinam, por isso, passe reto da tentaçao.
A referencie é este ponto de onibus e a placa que indica a Cachaçaria.

Esta entrada escondida no mato é o final da rota, que na vedade tem seu inicio lá embaixo no Inhaia. Do pedágio até o acesso marquei 23 km de pedalada. A descida ajuda. Tem que ter muita atençao porque você não é o único cicista na pista, tem muita speed, e os carras são meio desligados, vão passando.
Macado o Km e o tempo é hora de desecer.

A estrada tem muito, mas muito cascalho solto, então, significa maior cuidado. Alguns ciclistas acham que bike é só velocidade e não faltam relatos de quedas espetaculares. Eu sou adapto de que trilha de bike proporciona uma oportunidade para ver o mundo que vc vive por uma outra perspectiva.



Descendo bem devagar dá pra perceber que você está praticamente imerso na mata atlântica. 360 graus de mato, terra e céu.

Pausa pra um xixi, que ciclista também é humano.

Dá uma olhada no terreno. Muito liso e as derrapadas tão dizendo "vai com cuidado!"
Final desta trilha cai lá na estrada do Inhaia. São apenas 2km mas olha como ficou minha cara. Lavado de suor. A trinha é bem foda mesmo.



Esta é a parte bem tranquilada trip. As imagens falam por si mesmas. O rio segue a estrada, e algumas casas são bem bacanas estilo antigo. Ao fundo a unipresente serra do mar com o pico do marumbi.


Dá uma olhada no tamanho desta árvore. Não seia espécie mas deve ser uma figueira brava centenária. Minha bike parece um inseto perto das raizes.


O céu tava limpo. No dia anterior choveu e o rio tava meio barrento. No chao a temperatuda era de aproximadamente 50 graus e o indice de UV marcava 12. Pausa para água e descanço na sombra sobre a ponte que dáacesso a Morretes. Mais uns 5km e chego.



Morretes é sempre linda e surpreendente. Apesar de muitos carros, o que deveria ser regulamentodo ali no calçadão, a cidade é perfeita, muito bacana mesmo.



Atorado de fome a dica é saborear o prato local Barreado de preferência acompanhado de frutos do mar pra dar uma balanceada e uma jarra de limonada pra hidratar. Pode comer sem medo de feliz. Depois, de sobremesa toma um sorvetão com duas bolas uma de abacaxi e outra de bombocado (doce de leite com coco) calorais a parte, nem pense nisso agora.



Pra fazer a digestão vai até a estação de trem e compre a sua passagem de volta com antecedência e depois explore a cidade. Tem umas pontes bem radicais.

Pra aguentar o calor tire seu traje de ciclista e caia na água, não esqueça que é sempre bom levar uma muda de roupa pra não ficar molhado na volta e pegar uns fungos.





A subida é alucinante. Não seja pão duro e pague a classe turística que vale a pena. Custa R$ 44,00 reis com lanche e guia o que acaba compensando pagar os 8 reais a mais. A serra da Graciosa é deslumbrante e a mata atlântica é a maior prova de que Deus fez esse mundo com sementes de amor mesmo. Tem coisas que não tem preço, só contemplando. Destaque para a ponte São João, legado dos nossos antepassados. Uma prova de que é possível chegar a qualquer lugar!

Chegei na rodoferoviária as 20h20m fechando esta trip com um percurso de aproximadamente 65km.
Mais um passeio inesquecível. Vale a pena.


2 comentários:

Adailton Fernandes disse...

Que disposição hein...
não conhecia esse seu lado aventureiro amigo.
Qualquer hora vamos marcar uma dessas no Quaterlá, é muito bonito.

P.s. não pedalo, caminhada, rapel e escalada são minha área.

Brodinho disse...

Bacana esse blog brodinho!