Continuando, nesta SEGUNDA PARTE eu narro o percurso até a Reserva Lago Azul, em Jaguariaiva - Paraná.
Na manhã seguinte tomei aquele café da manhã com pão e
mortadela e parti para o Lago Azul.
Atravessei o Cachoeirão novamente e segui estrada adentro por 15 km até a reserva. Uma curiosidade a parte, aliás, duas.
Atravessei o Cachoeirão novamente e segui estrada adentro por 15 km até a reserva. Uma curiosidade a parte, aliás, duas.
Primeiro é que a estrada fica dentro de um sítio arqueológico onde já foram encontrados inúmeros fósseis e inscrições rupestres. Lembrei do meu pai me mostrando nas pedras que revestem a estradas as marcas de folhas e caramujos fossilizados.
A outra é que a estrada e ladeada por esse
magnífico canal que abastece uma usina hidroelétrica desde os tempos do Matarazzo,
um imigrante italiano podre de rico que construiu uma indústria frigorífica e
de tecelagem que praticamente “originou” a cidade nos anos de 1920.
A entrada para a lagoa e a cachoeira do Rio Lajeado Grande é
essa ponte ai.
A Cachoeira do Lago Azul é magnífica e refrescante.
Segui rebocando a bike, num calor de 40 graus trilha acima
rumo a Cascata das Andorinhas. Vez ou outra vinha uma nuvem e um ventinho
refrescante do cerrado. O calor estava intenso e deixei a bike em baixo de um
pínus e continuei a subida de olho na trilha pra não esbarrar em alguma cobra. O encontro da cascata proporciona uma
emocionante surpresa.
Mas adiante segui o estrondo que vinha da minha direita e
totalmente estarrecido fiquei congelado diante do abismo de mais 40 metros que
forma o Véu da Noiva, uma cascata que se precipita num profundo e estreito
Cânion. Um misto de espanto e contemplação.
Na volta passei pela represa da usina Matarazzo estava
trancada – um imbecil capitalista comprou a área e não permite ninguém visitar
o lugar histórico.
Na volta encontrei essa andorinha caída na estrada. De cor
preta azulada com uma coleirinha branca, era um filhote desengonçado iniciando
a vida acrobática das andorinhas.
Para celebrar a aventura e completar a alegria, passei num boteco tomar uma gasosa... sabor da infância mesmo!
Peguei minhas tralhas na casa da tia Vilma e segui para o
Hotel San Juan, uma ótima opção para descansar e comer. Quando for a
Jaguariaíva indico que você fique neste hotel. O atendimento foi perfeito. Dormi sonhando com andorinhas
ciclistas fazendo "ar-bike" no céu. Próxima etapa é o Cânion Vale do Codó no Sertão.
<< ler Jaguariaiva parte 1 - Cachoeirão
>> ler Jaguariaiva Parte 3 - Cânion do Vale do Codó
<< ler Jaguariaiva parte 1 - Cachoeirão
>> ler Jaguariaiva Parte 3 - Cânion do Vale do Codó
Um comentário:
olá, vou estar em senges no carnaval, e muito dificil chegar nesses lugares que vc foi , senghes eu conheço bem queria ir pelo menos um dia em Jaguaraiva . a ideia e dar um rolê de bike . abs. Marcotrilha 14-99644.9267
Postar um comentário